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WEB RÁDIO RAIZES SERTANEJAS: evolução
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Venha conhecer a origem da música sertaneja e sua evolução com o passar do tempo

 


Quem nunca aí curtiu uma dor de cotovelo escutando música sertaneja?! Pois é, atire a primeira pedra quem nunca se viu nessa situação. Mas, antes de você embarcar nessa onda nostálgica de imaginar os “crushes” que quebraram seu coraçãozinho,  eu tenho uma pergunta pra fazer: você sabe a origem desse estilo musical?

Assim, talvez como muitas pessoas, você não saiba onde o sertanejo surgiu. Esse ritmo que foi se transformando ao longo das décadas, passando por um momento totalmente romântico e caipira, nos anos 90. Porém, no decorrer de 2000 foi se transformando em um estilo mais a gosto do público jovem. Então,  o sertanejo passou do estilo “caipira” e seu tema do homem do campo, modernizando-se e invadindo as grandes cidades, virando ritmo popular e até trilha sonora das novelas de sucesso, e claro, das baladas também.

A origem 

Antes conhecida como “música caipira”, o sertanejo surgiu a partir da década de 1910 por compositores em sua maioria de zonas rurais e do sertão. Por conta disso, a palavra “sertanejo” deriva se de “sertão”, dado que sertanejo é aquele que vem do sertão, ou seja, região afastada dos grandes centros urbano. Nesta época esse tipo de música era mais comum neste tipo de localidade, não fazia muito sucesso nas zonas urbanas.

As regiões do país onde o gênero era mais comum são: interior de São Paulo, de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.

O sertanejo foi influenciado por diferentes movimentos musicais como: emboladas, fado português e modas. E tem como principal instrumento a “viola caipira”, que ainda é muito conhecida nos dias atuais.

No entanto, o sertanejo foi se modificando com o passar do tempo. Por consequência, esse gênero tem quatro fases – Vamos conferir!

Sertanejo de Raiz (1910 – 1940)

Apesar de intitularmos as primeiras canções sertanejas de “Sertanejo de Raiz”, naquela época, a sociedade conhecia esse gênero como “Música Caipira”. Pois exprimia temas como a vida do interior, o cotidiano rural e a vida simples na roça, além da contemplação da natureza.

A primeira música desse estilo a ser gravada foi em 1929, pelo jornalista Cornélio Pires. A canção “Jorginho do Sertão”, uma moda de viola,  expressa exatamente os acontecimentos do cotidiano da vida do interior e da roça.

Outros exemplos desse gênero musical que ganharam projeção nacional na época foram: Torres e Florêncio, Alvarenga, Vieira e Vieirinha, Ranchinho e a famosa dupla Tonico e Tinoco que são conhecidos até hoje – Quem não conhece a canção “moreninha linda do meu bem querer”?!

Transição para o sertanejo moderno (1940 – 1970)

A Segunda Guerra Mundial chegava ao fim, a comunicação já ultrapassa as fronteiras por conta do surgimento da televisão. Por consequência surgiram novos interpretes que ajudaram a expandir esse ritmo musical. Ademais, com a chegado deles , novos instrumentos como acordeão e harpa (influência polca europeia) também foram adicionados às músicas.

Mas só foi em 1956 com a primeira edição da tradicional Festa do Peão de Barretos que esse estilo musical se potencializou. Já em 1957 surgiu a primeira dupla sertaneja: Torres e florêncio, referência dessa época.

Outras duplas que ganharam destaques neste período foram: Irmãs Castro e Castinha, Inhara e as eternas Irmãs Galvão.

Em 1970 inicia uma fase onde o sertanejo começa a incorporar a seu estilo outros ritmos musicais. Um exemplo disso é a o cantor Tião Carreiro, que misturava o samba.

Ainda nos anos 70 surgiu uma dupla que ainda é muito conhecida nos dias atuais: Milionário e José Rico. A qual ganhou o título de “Pais do Sertanejo Moderno”, pois eles investiram em outros instrumentos como violinos e trompetes.

Você consegue lembrar dessas frases:

“Eu sou a própria verdade

Chegou o momento

Eu vou te julgar

Pedi pra você não matar

Nem para roubar

Roubou e matou …”


Lembrou? Claro que sim né! Quem pode esquecer esse grande sucesso de Milionário e José Rico.

Sertanejo Romântico  ( 1970 – 2000)

É nessa fase do sertanejo que entramos no ritmo que conhecemos atualmente. Aqui os músicos brasileiros já eram bombardeados por influências de canções norte-americanas. Consequentemente surgiram vários outros cantores e duplas, das quais mesclavam ritmos e também incluirão outros instrumentos musicais como a guitarra elétrica, que foi inserida para deixar o ritmo mais “jovem”, como disse a dupla Léo Canhoto e Robertinho.

Lembra do cantor Sérgio Reis e do seu figurino de cowboy? Então, ele é dessa época e emplacou vários sucessos  como esse:  “Não interessa se ela é coroa, panela velha é que faz comida boa!”

A modernização do sertanejo levou o estilo a outro patamar. O ritmo agradou mais e ficou mais receptivo para as rádios FM. Mas só foi nos anos 80 que o gênero alcançou seu auge com as letras românticas.

Os percursores dessa nova fase do sertanejo romântico foram: Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, João mineiro e Marciano, Rick e Renner, João Paulo e Daniel, além de artista solo, como a diva do vozeirão Roberta Miranda.

Sertanejo Universitário (2000)

Depois de toda transformação no decorrer de décadas, o sertanejo ganhou a versão que conhecemos hoje, o intitulado “Sertanejo Universitário”. O ápice do ritmo e o mais aclamada pelo público jovem. Ele é tocado em festas, baladas e em todas as rádios do país. Não importa aonde você for, com certeza irá escutar no decorrer do seu dia pelo menos “algumas ou umas” música sertaneja.

Essa nova geração do sertanejo é jovem e cheia de vida e histórias para contar, bem longe daquele contexto caipira. Já dizia Michel Teló: “Aí se Eu Te Pego”, ou Naiara Azevedo com seu famoso “Toma aqui uns 50 Reais”.

Outros grandes nome do sertanejo universitário são: Gustavo Lima, Simone e Simaria (aproveita e participe da nossa PopEnqueta), Marília Mendonza, Luan Santana, Lucas Lucco, Henrique e Juliano, Mathues e Kauan, Fernando e Sorocaba, Maiara & Maraisa, Zé Neto e Cristiano, entre muitos outros.

Bom, não preciso falar muito mais dessa nova trajetória desse movimento que hoje  virou “Pop” e, que ganhou contornos mais modernos. Hoje o sertanejo universitário fala a linguagem dos jovens da cidade grande, baladas, corações partidos, traições e conquistas materiais e amorosas e está bem longe do que era no começo.







Fonte:https://popnow.com.br/

Música sertaneja: História, evolução e nomes de sucesso

 


Com quase de um século de existência, exatamente 91 anos, depois a gente explica essa conta certinha, o sertanejo é um dos estilos musicais brasileiros mais amados. Não importa a sua idade, classe social, muito menos de onde você seja, com certeza pelo menos uma música sertaneja já marcou algum momento da sua vida.


Mas, muito se engana quem acha que o gênero sempre foi assim. Ao longo de tantos anos de estrada, muita coisa mudou. A cronologia é grande! O sertanejo vai do relato da vida no campo a tramas de traição e intrigas nas cidades grandes. As letras e o ritmo foram variando de acordo com o gosto, com o estilo dos cantores e com a modernização dos instrumentos.

Com tanta mudança ao longo desses anos, que tal conhecer agora, em detalhes, a história do sertanejo e quais foram os artistas que marcaram a sua evolução?

Como o sertanejo começou?

Durante a colonização brasileira, as modas de viola eram muito comuns entre os portugueses. Em uma roda, as pessoas se reuniam para comer, beber e contar histórias.
 
Foram os europeus que trouxeram esse instrumento e esse costume para as nossas terras. Além disso, os jesuítas também já usavam a viola para cantar canções católicas para os índios e para promover festas religiosas.

No entanto, de acordo com os estudiosos e historiadores, as primeiras composições de fato classificadas como sertanejo só apareceram no Brasil em 1929, (91 anos!) com o pesquisador, escritor, compositor e humorista Cornélio Pires. Ele queria divulgar o modo de vida do caipira para o restante do país através de músicas e peças teatrais. Por isso, o início desse estilo foi representado por canções sobre a vida no campo e os costumes do interior. Só um tempo depois é que o homem da cidade começou a aparecer nas letras.

Os primeiros grandes sucessos do sertanejo
Foi também na década de 1920 que figuras marcantes do sertanejo começaram a surgir, aquelas composições conhecidas como sertanejo raiz ou música caipira que tocam no “modão” da Alô FM.

A dupla Tonico e Tinoco, por exemplo, foi formada naquela época e ainda é muito lembrada atualmente, desde os fãs mais antigos até as novas gerações.

Sem falar nas canções que foram lançadas nesse início e são consideradas os primeiros grandes sucessos do estilo, como O Menino da Porteira.

A evolução instrumental do sertanejo

No início, os músicos que tocavam e cantavam sertanejo utilizavam, basicamente, a viola caipira, a gaita e outros instrumentos regionais. Com o passar dos anos, esse formato evoluiu e outros foram incluídos, como a harpa e o acordeão.

Por incrível que pareça, a mudança também foi motivada pelo final da 2ª Guerra Mundial, em que ritmos europeus, como a polca, foram incorporados às composições nacionais. Inspirados pelos artistas internacionais, Milionário e José Rico, por exemplo, passaram a usar o violino e o trompete em suas canções.

Além disso, o formato tradicional da dupla formada apenas por homens foi ficando para trás. Em 1945, os primeiros nomes femininos do sertanejo surgiram, com destaque para Cascatinha e Inhana e as Irmãs Galvão. Elas foram as precursoras do feminejo que conhecemos hoje!

Como o sertanejo se modernizou então? 

Ele ultrapassou os obstáculos e conseguiu a tão sonhada modernização. Mas isso só aconteceu entre as décadas de 1960 e 1970, quando o country americano dominou as rádios do Brasil. Essa influência proporcionou aos músicos brasileiros contato com uma nova forma de compor.

Com a chegada da guitarra elétrica, o estilo foi evoluindo cada vez mais e o instrumento fez com que as canções ficassem mais modernas e aprimoradas. Foi então que as canções mais tradicionais, que retratavam a vida simples no interior, começaram a se tornar mais parecidas com as que conhecemos hoje. E o público respondeu de forma muito positiva!

 
E o romantismo, quando apareceu? 

Em 1980, o sertanejo alcançou novos patamares entre os estilos musicais brasileiros. Ele começou a ser tocado nas rádios, em todos os horários, desde os programas matutinos até os noturnos. Foi nessa época também que as duplas começaram a incluir elementos românticos em suas letras. Trechos sobre a solidão, o abandono e a tristeza de perder um grande amor foram aparecendo e conquistaram o público na hora! Tornou-se uma música comercial, passando a ser trilha de novelas de grande sucesso com canções como “Fio de Cabelo”, “É o amor”, “Evidências” e tantas outras.

E a gente nem precisa citar as duplas que souberam (e ainda sabem) fazer isso muito bem, não é mesmo? Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, João Paulo e Daniel, Zezé Di Camargo & Luciano com sucessos que até hoje emocionam os fãs.

Nalva Aguiar e Roberta Miranda foram as mulheres que tomaram conta do cenário sertanejo nesse período. Roberta Miranda chegou a vender um milhão de cópias em seu primeiro disco, com músicas embaladas por letras românticas que tratavam dos relacionamentos, sofrimento e ausência da pessoa amada.

Como surgiu o sertanejo universitário?

Lembra que, bem no início, as músicas sertanejas eram voltadas para o homem do campo e a vida bucólica no interior? Pois é, essa realidade mudou e o estilo acabou dominando as grandes cidades, as festas e os jovens.

Na virada do milênio, a música sertaneja recebeu forte influência do ritmo eletrônico, funk carioca e pop, dando origem ao sertanejo universitário e conquistando um público mais jovem. Duplas como Maria Cecília & Rodolfo, César Menotti & Fabiano, Victor & Léo, Jorge & Mateus e os cantores Luan Santana,  Gusttavo Lima, Michel Teló e muitos outros levaram seus fãs à loucura.

Para se ter uma ideia do reconhecimento, duplas passaram a exportar suas músicas numa pegada made in Brazil, mais popularmente conhecida como made in roça, com shows que hoje chegam a custar meio milhão de reais, como da dupla Jorge & Mateus (segundo o site Movimento Country) atravessando fronteiras em turnês no continente Europeu e América do Norte.

 


Fonte:https://radioalofm.com/

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